Indústria
Das áreas que o IBGE avalia em seus estudos, apenas Goiás, Rio Grande do Sul e Santa Catarina expandiram sua produção entre janeiro e fevereiro
Indústria de minérios de MG foi uma das que mais pesou
negativamente para o estado apresentar recuo da produção industrial
entre fevereiro de 2012 e 2013
(Divulgação Vale)
Entre as regiões, a queda mais significativa foi em Minas Gerais, de 11,1%, seguido por Bahia (-3,7%), Ceará (-3,2%), Pernambuco (-3,2%) e Pará (-2,5%). Também houve queda no Paraná (-2,2%), Região Nordeste (-2,0%), Espírito Santo (-1,8%), Rio de Janeiro (-1,5%), Amazonas (-1,2%) e São Paulo (-0,5%), de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira.
Apenas Goiás (5,0%), Rio Grande do Sul (2,1%) e Santa Catarina (0,4%) conseguiram aumentar sua produção na indústria, em um momento em que o Brasil sofre com a queda de demanda internacional, diminuição das exportações e consumo interno ainda fraco.
Na comparação com fevereiro de 2012, a produção industrial nacional recuou 3,2% em fevereiro de 2013, com dez dos 14 locais pesquisados apontando queda na produção. As taxas negativas foram vistas no Espírito Santo (-13,4%), Minas Gerais (-9,8%) e Pará (-7,2%).
Nessas localidades, os setores que mais pesaram negativamente foram o de metalurgia básica (lingotes, blocos, tarugos ou placas de aços ao carbono) e alimentos e bebidas (produtos embutidos de carnes de suínos e bombons), no primeiro local; veículos automotores (automóveis), metalurgia básica e indústrias extrativas (minérios de ferro), no segundo; indústrias extrativas (minérios de ferro e minérios de alumínio) e celulose, papel e produtos de papel (celulose), no último.
Apenas Goiás (9,1%), Rio de Janeiro (3,6%), Rio Grande do Sul (2,0%) e Ceará (0,9%) mostraram expansão. Em Pernambuco (-6,0%), Paraná (-5,5%), Região Nordeste (-4,1%), Santa Catarina (-3,3%), Amazonas (-3,2%), Bahia (-2,2%) e São Paulo (-0,8%) também houve queda na produção da indústria.
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