Ásia VEJA
Tibete: tragédia deixa dezenas de mortos e desaparecidos
Grande avalanche sepultou 83 mineiros - o resgate luta contra neve e altitude
Equipe de resgate busca por sobreviventes em mina no Tibete
(Reuters)
Alguns voluntários cavavam com as mãos para evitar atingir os cadáveres ou pela falta de equipamentos adequados, já que a catástrofe bloqueou as vias que permitiriam a passagem na região, situada a 4.600 metros de altitude no condado de Maizhokunggar, ao leste de Lhasa, a capital regional do Tibete. Nesta segunda-feira, os trabalhos foram interrompidos pelos riscos de novos deslizamentos.
A maioria dos mineiros eram imigrantes procedentes das províncias de Yunnan, Guizhou e Sichuan, segundo a agência oficial Xinhua. A mina, de onde se extrai cobre e outros metais, é operada por uma filial do Grupo Corporativo China National Gold. Ao saber do desastre, o presidente da China, Xi Jinping, e o primeiro-ministro, Li Keqiang, ordenaram maximizar os esforços para resgatar os trabalhadores.
As regiões montanhosas do Tibete, considerado pela China uma "região autônoma" controlada por Pequim, são zonas onde os deslizamentos de terra são agravados pelas atividades de mineração. Nos últimos anos, a China encontrou importantes recursos de mineração no Tibete, incluindo dezenas de milhões de toneladas de cobre, zinco, chumbo e minério de ferro, segundo a imprensa gover
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