quarta-feira, 20 de março de 2013

Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo

Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo




Por Anna Adami
A mais conhecida orquestra da América do Sul, popularmente chamada de OSESP (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo), teve seu primeiro concerto no ano de 1954, e a partir de sua inauguração, a Orquestra faz aproximadamente 200 concertos por ano e está instalada em um prédio localizado em São Paulo, chamado Sala São Paulo, com capacidade para mais de 1.400 lugares. O edifício foi construído em 1926 e abrigava a Estação Júlio Prestes, local da sede e de onde partia todo café transportado de São Paulo até Santos. Um dos grandes destaques de sua estrutura é o teto com tecnologia para alcançar uma altura de até 25 metros, contendo 15 painéis controlados individualmente, o que garante uma excelente qualidade acústica e o torna referência mundial, sendo considerada uma das salas de concerto com melhor acústica do mundo, comparado as famosas Symphony Hall ou a Concertgebouw. No início de suas atividades a OSESP era administrada por Souza Lima e Bruno Roccella, ambos maestros renomados os quais colocaram a instituição em uma posição de destaque mundial. Mais tarde substituídos por Eleazar de Carvalho, o qual controlou a Orquestra por 24 anos e a incluiu no calendário cultural de São Paulo, com concertos regulares transmitidos pela TV Cultura, além da programação de turnês e concursos para Jovens Solistas. No ano de 1997, quem assume a direção geral é o maestro John Neschling, que decide ampliar os projetos de seu antecessor e colocar em prática um plano de revitalização da OSESP.
Em pouco tempo, John conseguiu organizar o plano de remuneração dos músicos e abriu testes para contratação de novos, tanto no Brasil como no exterior. Dois anos depois, a OSESP é re-inaugurada e conta com estrutura artística impecável, o que propicía a criação de um Coro Sinfônico, Juvenil e Infantil e de Câmara, além do chamado Centro de Documentação Musical Maestro Eleazar de Carvalho. Foram criados também o Serviço de Assinaturas e de Voluntários, a editora de partitura Criadores do Brasil, diversos Programas Educacionais e a Academia de Música Osesp. Em 2005 foi criada a Fundação Osesp, sob a direção do presidente Fernando Henrique Cardoso no Conselho de Administração.
A OSESP é reconhecida mundialmente pela diversidade de repertório e também pela implantação do selo BIS (Suécia) e pela parceria com a gravadora Biscoito Fino. Estas melhorias deram suporte a realização de turnês por toda América Latina durante os anos 2000, 2005 e 2007, pela Europa em 2003, 2007 e 2010 e nos Estados Unidos nos anos de 2002, 2006 e 2009. Outro projeto importante foi realizado em 2008, com a Osesp Itinerante que percorreu o interior de São Paulo com o oferecimento de oficicas, cursos de música e concertos. Eleita pela revista especializada Gramophone (Inglaterra), a OSESP está na lista das orquestras emergentes de maior potencial.
Em 2010 foram selecionados um novo regente, o maestro francês Yan Pascal Tortelier e um novo diretor artístico, Arthur Nestrovski, os quais deram continuidade ao projeto de divulgação da excelente cultura musical do Brasil. No ano seguinte, Marin Alsop assume como nova regente da Orquestra e se apresenta em festivais renomados como o BBC Proms  (Londres) e no Concertgebouw em Amsterdã.
Fonte:
http://www.osesp.art.br/portal/home.aspx

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