Extremo Oriente VEJA
Coreia do Norte ameaça fechar complexo industrial binacional com o Sul
Localizado em território norte-coreano e a cerca de 10 quilômetros da fronteira, o complexo foi criado como um símbolo da cooperação entre os dois países
Soldados
norte-coreanos compareceram à praça Kim Il Sung, no centro de Pyongyang,
nesta sexta-feira (14), para comemorar sucesso do lançamento do foguete
Unha-3 - Ng Han Guan/AP
O complexo industrial binacional de Kaesong, situado em território norte-coreano e a cerca de 10 quilômetros da fronteira, foi criado em 2004 como um símbolo da cooperação entre os dois países. Desde então, constitui uma importante fonte de renda para a Coreia do Norte.
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No entanto, a Coreia do Sul já expressou sua preocupação sobre o funcionamento do complexo depois que a Coreia do Norte anunciou a intenção de cortar uma linha telefônica de uso militar utilizada para controlar o trânsito de pessoas na região. Esta linha era utilizada para que as autoridades do Sul pudessem comunicar ao Norte os nomes dos trabalhadores que cruzam a fronteira para trabalhar no complexo industrial.
Mundo — O Ministério das Relações Exteriores da França expressou neste sábado sua 'preocupação' pela decisão da Coreia do Norte de se declarar em estado de guerra com o Sul e pediu ao regime de Pyongyang que evite uma "nova provocação". O país solicitou também ao país comunista que "cumpra suas obrigações internacionais, principalmente as referentes às resoluções pertinentes das Nações Unidas, e retome rapidamente o caminho do diálogo". "A França está profundamente preocupada pela situação na península coreana', disse nessa breve nota um porta-voz ministerial.
A Rússia também manifestou sua preocupação com o clima político da região. O país fez neste sábado um apelo à contenção e para se agir com responsabilidade perante a nova escalada de tensão provocada pela declaração de "estado de guerra", e está disposta a atacar interesses dos Estados Unidos e Coreia do Sul. "Acreditamos que todas as partes agirão com a máxima responsabilidade e que ninguém cruzará o ponto de não retorno", declarou o embaixador para missões especiais do Ministério de Relações Exteriores russo, Grigori Logvinov.
(Com agência Efe e France-Presse)
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