Estados Unidos
Após 23 anos preso, homem é declarado inocente nos EUA
O americano David Ranta foi condenado injustamente pela morte de um rabino em Nova York, em 1990. 'Estou comovido', disse, ao deixar a Suprema Corte
O americano David Ranta, que ficou 23 anos preso injustamente
(Reprodução/CNN)
O caso foi reaberto em 2012 depois de uma reunião na qual os promotores alegaram inconsistência em algumas provas e problemas nas táticas utilizadas pelo detetive que liderou a investigação na época. Segundo o jornal americano New York Daily News, uma testemunha que tinha 13 anos na época contou que o policial pediu para ele “escolher o homem do nariz grande” no reconhecimento de suspeitos.
Retratação - Antes de deixar a Suprema Corte, Ranta recebeu um pedido de desculpas do juiz. “Dizer que eu sinto muito para o que você passou será grosseiramente inadequado, mas eu diria isso mesmo assim. O senhor é um homem livre”.
Segundo o jornal, uma mulher testemunhou depois da condenação de Ranta dizendo que seu marido, um usuário de drogas, confessou o crime dois meses antes de morrer em um acidente de carro quando era perseguido pela polícia. Em uma audiência pós-condenação, em 1996, um juiz julgou a mulher, que também era viciada em drogas, não credível.
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