quinta-feira, 28 de março de 2013

Polícia quer ouvir pais de João Felipe e dono do hotel onde menino foi morto

Rio de Janeiro      VEJA

Polícia quer ouvir pais de João Felipe e dono do hotel onde menino foi morto

Manicure está presa depois de confessar ter asfixiado a criança e colocado seu corpo em uma mala, na cidade de Barra do Piraí, Sul do estado do Rio

O menino João Felipe, morto por manicure
O menino João Felipe, morto por manicure (Reprodução / TV Globo)
 
A Polícia Civil espera ouvir na próxima semana os pais de João Felipe Eiras Santana Bichara, de 6 anos, para buscar informações sobre o relacionamento da família com a manicure Suzana do Carmo de Oliveira Figueiredo, presa em flagrante na última segunda-feira pela morte do menino. Eles foram chamados para prestar depoimento na tarde desta quarta-feira, mas não compareceram por estarem emocionalmente muito abalados. O delegado também quer esclarecimentos do dono do Hotel São Luiz, onde a criança foi assassinada.
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Suzana prestou informações à polícia quando foi detida, dando diferentes versões para o caso. Durante o depoimento formal, ela afirmou que iria prestar declarações somente em juízo. Porém, em entrevista ao jornal Extra, confessou o crime e disse que teve um cúmplice. "Eu segurei no rostinho dele com a toalha e ele (cúmplice) segurou pelas pernas, no lençol, fazendo força, foi a hora que ele (João Felipe) fez xixi", declarou.
A polícia, no entanto, acredita que ela tenha cometido o homicídio sozinha. "Indícios apontam para um crime de natureza passional, em razão de alguns detalhes do crime que demonstram raiva", afirmou o delegado José Mário Salomão de Omena. Em uma das versões que apresentou, Suzana disse que sua intenção era dar um susto no pai do garoto, com quem afirma ter tido um relacionamento de um ano e meio.
De acordo com a polícia, a manicure telefonou para a escola onde João Felipe estudava, o Instituto de Educação Franciscana Nossa Senhora Medianeira, fazendo-se passar pela mãe do garoto. Ela teria dito que uma madrinha iria buscá-lo mais cedo para levá-lo a uma consulta médica. Assim, Suzana conseguiu levar a criança de táxi para o Hotel São Luiz, onde o asfixiou. Ela foi indiciada por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.

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