Diplomacia VEJA
Oposição pede ajuda para combater poder aéreo de Assad
O líder da coalizão opositora assumiu o lugar da Síria na cúpula da Liga Árabe
Moaz Alkhatib renuncia ao comando da coalizão síria
(Ozan Kose/ AFP)
Entenda o caso
- • Durante a onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março de 2011 para protestar contra o governo do ditador Bashar Assad.
- • Desde então, os rebeldes enfrentam forte repressão pelas forças de segurança. O conflito já deixou dezenas de milhares de mortos no país, de acordo com levantamentos feitos pela ONU.
- • Em junho de 2012, o chefe das forças de paz das Nações Unidas, Herve Ladsous, afirmou pela primeira vez que o conflito na Síria já configurava uma guerra civil.
- • Dois meses depois, Kofi Annan, mediador internacional para a Síria, renunciou à missão por não ter obtido sucesso no cargo. Ele foi sucedido por Lakhdar Brahimi, que também não tem conseguido avanços.
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O clérigo muçulmano sunita assumiu a cadeira vaga da Síria na cúpula da Liga Árabe, em Doha, apesar de ter anunciado no domingo que deixaria o comando da Coalizão Nacional Síria. O emir do Catar, um forte apoiador da luta para derrubar Assad, pediu a seus companheiros líderes árabes para convidarem a delegação da coalizão para representar formalmente a Síria na cúpula, apesar das divisões internas que assolam a oposição.
A Liga Árabe suspendeu a Síria em novembro de 2011, em protesto contra o uso de violência contra civis para sufocar a dissidência. A ONU diz que cerca de 70.000 pessoas foram mortas em um conflito que começou como protestos pacíficos contra Assad e se transformou em uma insurreição cada vez mais sectária e armada.
(Com agência Reuters)
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