terça-feira, 2 de abril de 2013

Economia americana cresce 2,2% em 2012

Estados Unidos

Economia americana cresce 2,2% em 2012

Número revisado é superior ao medido anteriormente. PIB do país cresce há 14 trimestres consecutivos

Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama se emociona depois de falar em uma vigília realizada pelas famílias das vítimas do tiroteio na escola Sandy Hook em Connecticut
O desemprego e as possíveis restrições aos altos gastos públicos para controle fiscal ainda comprometem o país (Kevin Lamarque/Reuters)
A economia norte-americana teve no quarto trimestre de 2012 um desempenho superior ao estimado anteriormente, impulsionada parcialmente por investimentos das empresas. De acordo com a última revisão oficial, divulgada nesta quinta-feira, a atividade econômica do país cresceu 0,4% no último trimestre de 2012 — a medição anterior do Departamento do Comércio era de 0,1%. Com isso, a maior economia do mundo fechou 2012 com crescimento de 2,2% do Produto Interno Bruto (PIB).
O dado final do PIB no quarto trimestre ficou um pouco abaixo da expectativa de analistas consultados pela agência Dow Jones, que previam um avanço de 0,5%. Apesar de a economia americana agora crescer há 14 trimestres consecutivos, a última leitura do PIB foi a segunda mais fraca no período de recuperação, iniciado no segundo semestre de 2009.
Entre os componentes do PIB, a revisão mais significativa foi a dos investimentos fixos das empresas, que subiram 13,2% no quatro trimestre, impulsionados principalmente por gastos maiores no setor de construção. O comércio também teve uma influência maior no PIB. Contudo, o desemprego e as possíveis restrições aos altos gastos públicos para controle fiscal ainda comprometem o país.


Segundo o Departamento do Comércio, a revisão do PIB também reflete uma estimativa maior para vendas militares no exterior e contratos de defesa. Por outro lado, as compras de consumidores foram revisadas para baixo. Os números dos cortes de gastos federais também sofreram uma pequena revisão, mas continuam indicando forte pressão sobre o resultado do PIB. Os gastos do governo caíram 14,8% no período. Apenas as despesas de defesa recuaram 22,1%, a maior queda desde 1972. Os gastos estaduais e locais também registraram declínio.
(VEJA com Estadão Conteúdo e agência EFE)

Nenhum comentário:

Postar um comentário