Caracas,
10 abr (EFE).- O candidato opositor para as eleições presidenciais de
domingo na Venezuela, Henrique Caprilles, disse nesta quarta-feira que
nas próximas horas aumentarão os rumores e serão geradas campanhas do
Governo para que os eleitores sintam medo.
'Agora, nestas próximas horas, os senhores vão ver como vão aumentar os rumores e vão começar a gerar campanhas para que as pessoas comecem a sentir medo', denunciou Capriles, que assegurou que o Governo sempre impôs estes obstáculos.
Durante um ato de campanha no estado de Mérida, o líder opositor lembrou que faltam apenas quatro dias 'para o novo amanhecer' e para 'anunciar que há um novo presidente' na Venezuela.
'Nós precisamos ser firmes, aqui ninguém pode sentir medo, aqui o que temos que fazer é fortalecer a nossa fé, nossa esperança e no domingo, demonstrar a coragem de Mérida e da Venezuela', apontou o candidato de 40 anos.
Capriles formulou a declaração horas depois do presidente do Parlamento, Diosdado Cabello, denunciar no canal do Estado que a oposição está desenhando um plano para não reconhecer os resultados das eleições de domingo.
Cabello advertiu que 'eles (oposição), sabendo que vão perder, se preparam para não reconhecer o triunfo' do presidente encarregado e candidato chavista, Nicolás Maduro.
Cabello disse que o partido Primeiro Justiça, ao qual Caprilles pertence, e uma organização que se apresenta como defensora do voto na Venezuela, chamada 'Esdata', se uniram para desobedecer o Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
Por sua vez, Maduro reiterou em seus últimos discursos de campanha que há um plano para desestabilizar o país e sabotar as eleições e denunciou que um suposto grupo de mercenários pagos pela 'direita salvadorenha' e associados com a oposição pretende cometer homicídios na Venezuela, incluindo o seu.
Capriles afirmou hoje que há muitos projetos que o Governo não concluiu no estado Mérida como um hospital, uma estrada e casas e advertiu a seus seguidores que não devem crer que agora cumprirão com o prometido.
'Sabemos que há muitos problemas e que todos esses problemas se agravaram nos últimos dias', apontou.
Os venezuelanos estão convocados para novas eleições no próximo domingo para escolher o sucessor do falecido governante Hugo Chávez, em um processo no qual concorrem sete candidatos, e Maduro e
Capriles lideram as pesquisas de intenções de voto. EFE
Copyright (c) Agencia EFE, S.A. 2010, todos os direitos reservados
'Agora, nestas próximas horas, os senhores vão ver como vão aumentar os rumores e vão começar a gerar campanhas para que as pessoas comecem a sentir medo', denunciou Capriles, que assegurou que o Governo sempre impôs estes obstáculos.
Durante um ato de campanha no estado de Mérida, o líder opositor lembrou que faltam apenas quatro dias 'para o novo amanhecer' e para 'anunciar que há um novo presidente' na Venezuela.
'Nós precisamos ser firmes, aqui ninguém pode sentir medo, aqui o que temos que fazer é fortalecer a nossa fé, nossa esperança e no domingo, demonstrar a coragem de Mérida e da Venezuela', apontou o candidato de 40 anos.
Capriles formulou a declaração horas depois do presidente do Parlamento, Diosdado Cabello, denunciar no canal do Estado que a oposição está desenhando um plano para não reconhecer os resultados das eleições de domingo.
Cabello advertiu que 'eles (oposição), sabendo que vão perder, se preparam para não reconhecer o triunfo' do presidente encarregado e candidato chavista, Nicolás Maduro.
Cabello disse que o partido Primeiro Justiça, ao qual Caprilles pertence, e uma organização que se apresenta como defensora do voto na Venezuela, chamada 'Esdata', se uniram para desobedecer o Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
Por sua vez, Maduro reiterou em seus últimos discursos de campanha que há um plano para desestabilizar o país e sabotar as eleições e denunciou que um suposto grupo de mercenários pagos pela 'direita salvadorenha' e associados com a oposição pretende cometer homicídios na Venezuela, incluindo o seu.
Capriles afirmou hoje que há muitos projetos que o Governo não concluiu no estado Mérida como um hospital, uma estrada e casas e advertiu a seus seguidores que não devem crer que agora cumprirão com o prometido.
'Sabemos que há muitos problemas e que todos esses problemas se agravaram nos últimos dias', apontou.
Os venezuelanos estão convocados para novas eleições no próximo domingo para escolher o sucessor do falecido governante Hugo Chávez, em um processo no qual concorrem sete candidatos, e Maduro e
Capriles lideram as pesquisas de intenções de voto. EFE
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