quinta-feira, 11 de abril de 2013

Capriles diz que rumores para gerar medo na Venezuela aumentarão

Atualizado: 10/04/2013 16:01 | Por EFE Brasil, EFE Multimedia





Caracas, 10 abr (EFE).- O candidato opositor para as eleições presidenciais de domingo na Venezuela, Henrique Caprilles, disse nesta quarta-feira que nas próximas horas aumentarão os rumores e serão geradas campanhas do Governo para que os eleitores sintam medo.
'Agora, nestas próximas horas, os senhores vão ver como vão aumentar os rumores e vão começar a gerar campanhas para que as pessoas comecem a sentir medo', denunciou Capriles, que assegurou que o Governo sempre impôs estes obstáculos.
Durante um ato de campanha no estado de Mérida, o líder opositor lembrou que faltam apenas quatro dias 'para o novo amanhecer' e para 'anunciar que há um novo presidente' na Venezuela.
'Nós precisamos ser firmes, aqui ninguém pode sentir medo, aqui o que temos que fazer é fortalecer a nossa fé, nossa esperança e no domingo, demonstrar a coragem de Mérida e da Venezuela', apontou o candidato de 40 anos.
Capriles formulou a declaração horas depois do presidente do Parlamento, Diosdado Cabello, denunciar no canal do Estado que a oposição está desenhando um plano para não reconhecer os resultados das eleições de domingo.
Cabello advertiu que 'eles (oposição), sabendo que vão perder, se preparam para não reconhecer o triunfo' do presidente encarregado e candidato chavista, Nicolás Maduro.
Cabello disse que o partido Primeiro Justiça, ao qual Caprilles pertence, e uma organização que se apresenta como defensora do voto na Venezuela, chamada 'Esdata', se uniram para desobedecer o Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
Por sua vez, Maduro reiterou em seus últimos discursos de campanha que há um plano para desestabilizar o país e sabotar as eleições e denunciou que um suposto grupo de mercenários pagos pela 'direita salvadorenha' e associados com a oposição pretende cometer homicídios na Venezuela, incluindo o seu.
Capriles afirmou hoje que há muitos projetos que o Governo não concluiu no estado Mérida como um hospital, uma estrada e casas e advertiu a seus seguidores que não devem crer que agora cumprirão com o prometido.
'Sabemos que há muitos problemas e que todos esses problemas se agravaram nos últimos dias', apontou.
Os venezuelanos estão convocados para novas eleições no próximo domingo para escolher o sucessor do falecido governante Hugo Chávez, em um processo no qual concorrem sete candidatos, e Maduro e
Capriles lideram as pesquisas de intenções de voto. EFE

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