quinta-feira, 11 de abril de 2013

Ativistas são detidos no Bahrein antes do GP de Fórmula 1, denuncia HRW

Atualizado: 10/04/2013 15:46 | Por EFE Brasil, EFE Multimedia





Ativistas são detidos no Bahrein antes do GP de Fórmula 1, denuncia HRW
Ativistas são detidos no Bahrein antes do GP de Fórmula 1, denuncia HRW
Cairo, 10 abr (EFE).- Ativistas estariam sendo presos por autoridades do Bahrein, duas semanas antes da realização do Grande Prêmio de Fórmula 1, segundo comunicado divulgado nesta quarta-feira pelo grupo Human Rights Watch (HRW) em comunicado.
A entidade, que cita fontes locais não identificadas, informou que grupos de policiais mascarados fazem rondas noturnas e também pela manhã, em locais próximos ao circuito de Sakhir. Isso sem que existam ordens de registro ou de detenção, como estipula a lei.
Segundo o HRW, há pelo menos 21 detidos, entre eles conhecidos organizadores de protestos antigovernamentais, a quem foi negada assistência legal durante os interrogatórios iniciais.
Dois dos detidos são acusados de crimes relacionados com a segurança nacional e o terrorismo, e por isso a justiça decidiu prolongar suas detenções por mais 60 dias. Já os outros sofrem acusações por participarem de reuniões ilegais e permanecerão por mais 45 dias sob custódia.
Outras sete pessoas foram detidas em postos de controle temporários montados pelas autoridades nas estradas que levam ao circuito.
A diretora do departamento da HRW no Oriente Médio, Sara Leah Whitson, afirmou na nota que as ações sugerem que os responsáveis pela prova estão mais preocupados em conter os ativistas por causa da corrida de Fórmula 1, do que tratar das 'reivindicações legítimas' dos manifestantes.
A organização lembrou que as rondas policiais são frequentes no Bahrein, cenário de protestos desde fevereiro de 2011, mas especificou que desde o dia 1º as autoridades perseguem especialmente os ativistas que moram próximos ao circuito do Grande Prêmio de F-1.
A HRW afirmou que a Polícia realizou 30 registros nos povoados de Dar Julaib, Shahrakan, Madinat, Hamad e Karzakan, próximas à pista.
O grupo declarou que os protestos no país aumentaram conforme a proximidade da data da corrida e que alguns acabaram com pessoas feridas em estado grave.
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